Meus caros,
Muito se tem falado acerca do tema "Ser ou não Ser Académica, eis a questão...". A nossa recente conversa proporcionou neste blog as mais diversas opiniões, sempre recheadas de muito humor e sátira e sempre com uma inteligência excepcional.
Como fui eu que iniciei a conversa e levei para a mesa este assunto, sinto-me na obrigação de tecer mais umas considerações acerca do tema, e após ter escutado todos os que fizeram uso da palavra naquela noite, e todos os que a mim se dirigiram em momentos seguintes, e após ter repensado muito neste assunto apresento aqui a minha linha de pensamento (e desta vez sem Propaganda).
Corria o ano de 1995 quando no dia 11 de Novembro a Tuna de Tecnologia da Saúde do Porto foi fundada. Um grupo de tunos que provinha da Tuna Mista decidiu dar o passo certo.
Este grupo boémio, mas respeitador da Tradição Académica (com elementos pertencentes à Comissão de Praxe), foi orgulhosamente apadrinhado Academicamente pela Tuna de Contabilidade do Porto, ou se preferirem Tuna Académica de Contabilidade do Porto. Ficando assim reconhecidos enquanto Tuna e enquanto praxistas! Praxe essa que muito orgulhosamente mantemos e que foi a semente para a formação, união, respeito existente no seio da nossa Tuna.
A Tuna cresceu, eu assumi as funções de Magister (eleito por reconhecimento de todos), a Tuna ganhou mais gente, manteve o espírito, ganhou Festivais, ganhou nome, tornara-se a Tuna TS, a tuna que arrebata os corações no El Açor e que leva 1200 pessoas ao TSB, a Tuna onde os já saídos elementos querem regressar, a Tuna que em todo o lado onde está presente deixa amigos... Simplesmente a Tuna TS.
O que é a Praxe? Porquê a Praxe existir?
Os princípios da Praxe são o respeito, o espírito de grupo, os ensinamentos, e não a prepotência nem a humilhação. São esses os princípios pelos quais fui ensinado e são esses os valores que transmito enquanto Magister. São esses os valores que fazem com que este grupo tenha hoje 50 elementos, e são esses os valores que fazem com que pais de filhos, me ouçam e me sigam!
A praxe sempre existiu e sempre existirá no seio desta família! A praxe que conduz a estes resultados é sem dúvida uma praxe de sucesso, nesta realidade em que vivemos actualmente!
Nunca deixarei que ninguém interfira no que é nosso e quebre o laço que existe nesta família! Naquilo que nós criamos e que tantos frutos tem dado!
Respeito todos os que levaram a nossa casa ao lugar onde está, respeito os órgãos máximos da Praxe na nossa casa e na Academia do Porto, regemos-nos pelo mesmo código e pelos mesmos princípios - Respeito, Espírito de Grupo, União -, mas a Mística da Tuna foi-se fazendo ao longo destes 15 anos de existência, desde o momento em que fomos praxados pelo ISCAP, até hoje, sem termos o cunho de Tuna Académica. E essa Mística nunca poderá morrer...
Tenho dito...
Migas
Magister TS
Muito se tem falado acerca do tema "Ser ou não Ser Académica, eis a questão...". A nossa recente conversa proporcionou neste blog as mais diversas opiniões, sempre recheadas de muito humor e sátira e sempre com uma inteligência excepcional.
Como fui eu que iniciei a conversa e levei para a mesa este assunto, sinto-me na obrigação de tecer mais umas considerações acerca do tema, e após ter escutado todos os que fizeram uso da palavra naquela noite, e todos os que a mim se dirigiram em momentos seguintes, e após ter repensado muito neste assunto apresento aqui a minha linha de pensamento (e desta vez sem Propaganda).
Corria o ano de 1995 quando no dia 11 de Novembro a Tuna de Tecnologia da Saúde do Porto foi fundada. Um grupo de tunos que provinha da Tuna Mista decidiu dar o passo certo.
Este grupo boémio, mas respeitador da Tradição Académica (com elementos pertencentes à Comissão de Praxe), foi orgulhosamente apadrinhado Academicamente pela Tuna de Contabilidade do Porto, ou se preferirem Tuna Académica de Contabilidade do Porto. Ficando assim reconhecidos enquanto Tuna e enquanto praxistas! Praxe essa que muito orgulhosamente mantemos e que foi a semente para a formação, união, respeito existente no seio da nossa Tuna.
A Tuna cresceu, eu assumi as funções de Magister (eleito por reconhecimento de todos), a Tuna ganhou mais gente, manteve o espírito, ganhou Festivais, ganhou nome, tornara-se a Tuna TS, a tuna que arrebata os corações no El Açor e que leva 1200 pessoas ao TSB, a Tuna onde os já saídos elementos querem regressar, a Tuna que em todo o lado onde está presente deixa amigos... Simplesmente a Tuna TS.
O que é a Praxe? Porquê a Praxe existir?
Os princípios da Praxe são o respeito, o espírito de grupo, os ensinamentos, e não a prepotência nem a humilhação. São esses os princípios pelos quais fui ensinado e são esses os valores que transmito enquanto Magister. São esses os valores que fazem com que este grupo tenha hoje 50 elementos, e são esses os valores que fazem com que pais de filhos, me ouçam e me sigam!
A praxe sempre existiu e sempre existirá no seio desta família! A praxe que conduz a estes resultados é sem dúvida uma praxe de sucesso, nesta realidade em que vivemos actualmente!
Nunca deixarei que ninguém interfira no que é nosso e quebre o laço que existe nesta família! Naquilo que nós criamos e que tantos frutos tem dado!
Respeito todos os que levaram a nossa casa ao lugar onde está, respeito os órgãos máximos da Praxe na nossa casa e na Academia do Porto, regemos-nos pelo mesmo código e pelos mesmos princípios - Respeito, Espírito de Grupo, União -, mas a Mística da Tuna foi-se fazendo ao longo destes 15 anos de existência, desde o momento em que fomos praxados pelo ISCAP, até hoje, sem termos o cunho de Tuna Académica. E essa Mística nunca poderá morrer...
Tenho dito...
Migas
Magister TS
Comentários
Abraço
Não é o facto de a Tuna TS ser ou não academica que faz o que ela é... mas a união, o grupo em si e termos um lider (respeita-se) e não um chefe (tem-se medo) essa é a grande diferença entre ser academico e nao academico.
Obrigado por isso à Tuna TS e obrigado ao nosso Magister, o nosso LIDER (que embora goze com o meu sotaque, lá no fundo já não vive sem ele. xD)
Grande abraço
Como nós, Tuna Ts, ja temos o Maxista não temos medo...logo so precisamos é de gatas....
Os ideais nos quais a Praxe está fundada, e pretende transmitir, são ideais de respeito, espírito de grupo, igualdade e honra (embora me pareça antagónico um sistema baseado numa hierarquia pretender promover a igualdade, mas é uma questão para um outro debate…). Foi por acreditar nesses valores que me tornei um estudante membro da Praxe e, na constante procura desses mesmos valores na vida académica, me tornei membro da Tuna de Tecnologia da Saúde do Porto, a Tuna TS. Contudo, ao nível local e mesmo de um modo geral, tenho vindo a observar que quem mais exercita a Praxe promove valores como a arrogância, a prepotência e o abuso puro e simples do poder, fazendo-se valer da chamada ”Hierarquia” da Praxe para se engrandecerem (o que eu suponho ser uma tentativa desesperada de alimentar um muito necessitado ego).
Não pretendo defender aqui valores antipraxísticos nem desrespeitar os órgãos responsáveis pela gestão da Praxe e tudo o que fazem e tem feito pela ESTSP. Respeito-os como entidades que são e por tudo aquilo que alcançaram. Apenas quero mostrar a minha interpretação da realidade que observo.
O que para mim torna a Tuna TS especial e única, é o facto de conseguir estabelecer uma estrutura de Praxe, a mesma Praxe da Academia do Porto, seguindo as mesmas regras, como o nosso Magister tão bem nos explicou. Consegue ter um ambiente em que as pessoas sejam unidas e se saibam entender entre si, sem ter que recorrer a atitudes de arrogância e sem que as pessoas abusem do próximo, simplesmente “porque mandam mais e podem”. Temos uma estrutura baseada em verdadeira liderança e não no medo e no “respeito” forçado. Por isso escolhi permanecer na Tuna TS durante o meu percurso como estudante da ESTSP.
Tudo isso e todo o bom trabalho que daí tem resultado é que fazem com que a Tuna seja aquilo que é e tem sido desde sempre e até aos dias de hoje. Chegamos até aqui sem o cunho de Tuna Académica. Acredito que, se o tivéssemos, e estivéssemos sob a constante vigia dos senhores da Academia, não estaríamos onde estamos hoje.
Um abraço para todos
André Pinto “Frota”